Facebook: do MySQL ao TAO

Facebook-TAOO Facebook dispensa qualquer tipo de apresentação. Até acho que existe mais gente no “face” do que viva no mundo real. Durante muitos anos o Facebook rodou e confiou na plataforma LAMP com Linux, Apache, MySQL-MemCache e PHP. Com o passar dos anos sua base de dados foi crescendo: 1TB, 10TB, 50TB, 100TB… 200TB, 500TB e continua crescendo.

De fato, o Facebook usou, ativamente, o MySQL até por volta de 100TB. Ooops, quer dizer que o MySQL pode ser escalado até 100TB de base? Sim e não! Eu, particularmente, acredito que o MySQL é muito competente, mas, eu não me sentiria confortável com uma base maior que 2TB ou 3TB. A dificuldade de manutenção acima disso é muito grande. Até 1TB é tranquilo. Mas, voltando ao Facebook, para conseguir a façanha de usar o MySQL com 100TB eles lançaram mão de milhares de “shards” lógicos controlados pela aplicação e sistema operacional. Inclua-se na aplicação, não só o site, mas também o MySQL personalizado pela equipe interna de desenvolvimento. Personalizar o MySQL não é para qualquer um. E, passa a ser mais um ponto de atenção… a cada atualização da comunidade e/ou do fabricante é preciso ser revista com atenção pela equipe de desenvolvimento. Controlar uma dezena de “shards” lógicos já é um drama, imagine milhares. É muito “if”! “If” nome do fulano começa com “A” os dados estão no servidor tal, “If” o nome do ciclano inicia com “C’, e, mora na Holanda, os dados estão no servidor 1.321! “If’ o desenvolvedor se perdeu no monte de “If”… só sobra o “f” (complete a palavra)!

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IBM InfoSphere DataStage | MySQL

datastageFiz alguns exercícios com o DataStage da IBM. Não sou lá dos maiores fãs da IBM, mas, preciso confessar que o DataStage me convenceu. Até os tutoriais de instalação e guias de uso foram perfeitos (alguém vai usar isso contra mim algum dia 🙂 ).

Mas, o que é o DataStage?
Acima de tudo é uma ferramenta de consolidação que faz faz parte do InfoSphere Information Server. Com ele é possível fazer ETL (Extract-Transform-Load), ELT, e, TEL.
É uma ferramenta fantástica que permite criar “jobs” que extraem informações de, virtualmente, qualquer banco de dados, manipulá-las, através de regras de negócios, e, persisti-las, igualmente em qualquer banco de dados. Ponto para a IBM que não se limitou aos seus enjoados e chatões DB2 e (des)Informix.

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Red Hat Substitui MySQL pelo MariaDB em seus repositórios

Tudo indica que não é só fofoca nem burburinho. Lendo diversos artigos sobre banco de dados e sistemas operacionais, deredhat-logo-cloud diversos cantos do mundo, é unanimidade que a Red Hat está substituindo o MySQL pelo MariaDB em seus repositórios.

Para quem está chegando agora, e, ainda não conhece o MariaDB, trata-se de um “fork” do MySQL, que utiliza, basicamente, o mesmo código fonte. Em outras palavras, 100% compatível com MySQL e, é mantido pela trupe do criador do MySQL: Monty Widenius.

Obviamente, os projetos que circulam a órbita do sistema Red Hat, tais, como o Fedora e o CentOS, ambos, seguiram a mesma linha, extirpando o MySQL de seus repositórios oficiais (digamos assim).

Isto é bom ou é ruim? Como praticante de Taichi, nada é, absolutamente, mal ou bom. Tudo tem um lado Yin e um lado Yang.

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