Apesar da sopa (ou soupa, como diz um colega) de letrinhas ser muito parecida, e, com objetivos similares, as características são bem diferentes. E diria que até a aplicação de uma e outra encontram lugares bem distintos. Contudo, a semelhança mais marcante entre SAN e NAS é que ambos são dispositivos de armazenamento ligados em rede.
De maneira muito simplicista, é uma forma de armazenar informações, para múltiplos propósitos, de maneira organizada e centralizada. Por ser um dispositivo,
não é possível admitir que um NAS ou SAN seja os discos locais de um servidor de banco de dados, por exemplo.
Normalmente, um NAS ou uma SAN são dispositivos especializados que provém melhor performance de leitura/escrita, melhor segurança, e, obviamente, interconectividade.
NAS – Network Attached Storage
Uma típica arquitetura com NAS pode ser visto na figura “Topologia NAS” onde temos alguns servidores conectando-se a um Disk Array (conjunto de discos) via LAN através de TCP/IP. É possível montar uma infra-estrutura NAS via WI-FI, inclusive. Exemplos bacanas de uso de NAS: compartilhamento de arquivos colaborativos (excel, word, ppt, etc); repositório de imagens de um e-commerce; compartilhamento de multimedia (fotos, filmes, músicas); caixa de entrada para servidores de emails; enfim, as utilidades são diversas, mas, notem que não incluí aqui o uso com banco de dados. No entanto, os appliances NAS tem encontrado cada vez o seu nicho: Back Up. Em minha humilde opinião, acredito que este é sem dúvida a área de atuação imbatível para appliances NAS.